Catrop, um marco no tempo

O poeta Hélio Schiavo depois das emoções vivenciadas no Rancho do Tropeiro durante este mês de junho, prestou em forma de soneto uma homenagem ao trabalho da ONG Carreiro de Tropa. Este soneto, o poeta dedicou especialmente aos tropeiros que estiveram reunidos no último sábado no evento de despedida do rancho 2011.


Crésio Lima
Zé Mosquito
Zé de Grosso
Roxo de Grosso
Dunga
Pio
Enedino
e nossa tropeira: D. Anália

Nossos agradecimentos a todos os visitantes que estiveram compartilhando conosco nas festividades de São João no “Arraiá Vila da Conquista”- Forró Pé de Serra do Periperi.


Até a próxima oportunidade!

Catrop, um marco no tempo

Nas caminhadas duras pelo agreste brasileiro
Montados nos burros e jumentos carregados
Sob sol e chuva era a marcha diária do tropeiro
Pelos rincões sertanejos nas histórias do passado!

A Catrop hoje resgata tudo isto por inteiro
Visitando, recolhendo depoimentos desse herói cansado
De transpor lajedos sob o perigo eminente do despenhadeiro
No trabalho de sentinela como mensageiro e estafeta do Estado!

Cartas, remédios, mercadorias nas bruacas e no caçuá
Enfrentando quiabento espinhoso sem de dor queixá
Ás vezes longe da família unida e coesa no aguardo do regresso!

Não podemos enterrar indiferentes um tempo de luta dessa gente brava
Rasgando horizontes do país desde as sequelas das pressões escravas
Para lembrar e louvar conquistas advindas apenas do progresso!

Vitória da Conquista, 26 de junho de 2011.




2 comentários sobre “Catrop, um marco no tempo

  1. Cara, parabéns! A cada dia que passa vocês progridem…Parabéns Tia Máh. A CATROP é uma chave de memória pra não nos esquecermos de nossas origens e da nossa história

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